"Quando a gente escuta Dancing Queen em uma boate, podemos nos sentir de uma forma tão heroica! Não consigo não me envolver. O álbum Arrival é pura alegria, tem um pouco de escapismo. De todas as conversas e argumentos intelectuais que temos na vida, até apenas ser alguém bobo, feliz e estúpido. É um som muito honesto. É puro, tão puro quanto algo puro pode ser. A gente quer dançar em cima de uma mesa.
Nós do Sugarcubes queríamos que o ABBA produzisse nosso segundo álbum, Here Today, Tomorrow, Next Week, mas eles não se interessaram e ficamos naturalmente muito chateados. No ônibus da turnê, discutíamos sobre todas as músicas, mas as duas coisas em que concordávamos eram ABBA e Chet Baker".
O grupo, inclusive, chegou a fazer um cover de Dancing Queen em shows:
"Cresci cercada de muita gente que pensava que a música que gostavam era a única "certa" e que todo o resto não era bom, mas percebi que uma boa canção é aquela que tem intenção, com verdadeira emoção e originalidade".
Quando Björk era adolescente, outros jovens islandeses como ela costumavam ouvir escondidos o sinal da estação de rádio da odiada Base Naval dos EUA no país: "A estação estatal era muito correta e séria. Tocava uma hora de música pop por semana, o que significava ABBA, então a estação da Base Naval era muito mais popular. As pessoas só queriam ouvir música".
- Entrevistas para For Women, Blue Jean, Q Magazine e Melody Maker; 1993 - 1994 - 1995.
Fotos: Divulgação.