"Quando eu era adolescente, realmente não sabia o que significava patriarcado. Só sentia que quando ouvia discos punk com guitarras, aquilo não provocava nada em mim.
Quando escutei Donna Summer... "Love to Love You Baby", foi como uma explosão!
Estava mais relacionada com o ramo eletrônico e coisas como Kate Bush.
Não acho que foi até mais tarde, quando comecei a ler muitos livros sobre psicologia e feminismo, que então entendi! Esse foi talvez o primeiro período em que os únicos livros que eu queria ler eram sobre a mitologia das mulheres. Comecei a colocá-los mais em uma espécie de "símbolos universais".
Acho que nos 20 e 30 anos, a gente tende a ser mais sobre nossa própria expressão pessoal, desenvolvendo isso, descobrindo quem somos ou que queremos ser no mundo.
Por volta dos 40 anos, acho que é bastante comum que o horizonte se amplie e comecemos a nos preocupar em como nos encaixar primeiro no nosso ambiente mais próximo e depois em coisas como sociologia, que eu achava muito chato quando estava na escola".
- Björk em entrevista ao Sidney Morning Herald, fevereiro de 2023.