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Come to Me

Foto: Kevin Mazur

"Existem muitos equívocos sobre a minha música por aí. As pessoas sempre querem classificar as coisas que a gente faz. Sinto que o que estou fazendo agora é como uma continuação natural do que venho realizando na Islândia nos últimos 10 anos. Então, prefiro que todos pensem em tudo isso como a "música da Björk".

Acho que não tenho nada em mim que deixem as pessoas curiosas. Quero dizer, não entendo por que estamos fazendo esta entrevista aqui. Quando eu era jovem, costumava ler algumas de escritores e cientistas que eu gostava. Como uma popstar, digo 99% das coisas que quero contar diretamente nas minhas músicas. Os 1% restantes devem ser meus, você não acha?".

Fontes: The New York Times, Blue Jean. 

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