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Foto: Reprodução |
"Acredito que essa música se trata de uma história sobre como duas pessoas podem criar um paraíso apenas se unindo, a partir de uma localização emocional que é mútua e inquebrável. Obviamente, é um "faz de conta". Você pode argumentar que é um lugar que não existe já que é invisível, mas é claro que também pode acreditar nele e torná-lo forte, assim acaba se tornando real. Eu acho que isso é algo que, de certa forma o espírito humano adquire ao conquistar a apatia e o tédio durante a vida. As músicas do Vespertine são introvertidas. Eu tentei meio que congelar esse disco, como acontece no inverno".
A ideia para o videoclipe de Hidden Place foi reciclada de um outro
projeto de Björk. Todo o conceito da obra era para ter sido usado em uma super produção
audiovisual para I've Seen It All, que acabou sendo cancelada por causa
de questões de direitos autorais com os organizadores do filme
Dancer in the Dark. Depois do ocorrido, a islandesa decidiu usar a
história original no vídeo de seu próximo single, Hidden Place,
já que estava em um estágio avançado nas composições para Vespertine,
de 2001.
"Isso foi logo depois de Volumen, e Björk sabia que nunca havíamos
feito um vídeo em nossas vidas. Ela ficava tipo: "Sabe de uma coisa? Essa é
minha música mais especial. E eu sei que vocês podem visualizar exatamente o
que ela é". É incrível trabalhar com ela, pois é uma pessoa tão confiante e
completamente aberta. Para nós, participar desse trabalho foi um momento muito
comovente. Nós sempre quisemos chegar tão perto dela quanto podíamos, já que
todos nós sentimos que ela nunca tinha sido retratada como a mulher real e
bonita que ela é. A ideia do líquido no rosto dela funciona como uma
visualização de todas as emoções possíveis pulsando e circulando em seu
cérebro sempre muito ocupado". - Inez & Vinoodh.
Fontes: CDNow, site oficial, Artsy, Record Collector, 'reservocation'.