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Foto: Reprodução |
Erupções e terremotos, a construção de continentes, a formação de cadeias de montanhas e fossas oceânicas são alguns dos poderosos sinais geológicos da estrutura mecânica subjacente da Terra. Em Mutual Core, a geologia se transforma em uma metáfora para as relações humanas. Enquanto o tema da música pode ser dito como universal, a letra também indica uma região geográfica específica: o limite das placas tectônicas da América do Norte e da Eurásia, onde fica o país de origem de Björk, a Islândia.
O aplicativo desta música é sobre empurrá-las com esforço até que seja
possível criar um núcleo mútuo. Em termos de musicologia, funciona
perfeitamente para ensinar crianças sobre acordes.
Videoclipe: "Andrew Thomas Huang sempre recebe esses pedidos
estranhos de mim. Eu meio que dei a ele uma paleta de cores e queria que ele
as representasse como duas placas tectônicas em interação, nós faríamos como
se elas trabalhassem juntas.
Jeffrey Deitch, do MOCA (Museu de Arte Contemporânea), de Los Angeles,
entrou em contato comigo e se ofereceu para colaborar no vídeo. Eu continuo
agindo como no velho modo punk. Nunca fiz publicidade ou algo assim,
sempre fui muito clara sobre isso, mas ele só queria nos ajudar. Parecia bem
honesto e uma boa ideia. Não senti como se estivesse recebendo um patrocínio".
Fonte: Aplicativo de Biophilia, Time, Papermag.