Foto: Nick Knight |
"Eu sempre quis trabalhar com uma caixinha de música, mas estava esperando a ocasião certa, coletando material e essas coisas. Eu queria escrever minhas próprias músicas nela e no início, a empresa responsável não estava muito animada. Eles tinham feito alguns modelos em madeira, mas eu não queria daquela maneira. Desejava que o som fosse o mais "duro" possível, como se estivesse congelado. Eles ficavam tipo "Por quê?". No final de tudo, admitiram que essa era a melhor coisa que já tinham feito".
Quanto ao videoclipe, o diretor Nick Knight queria que a islandesa
parecesse uma mulher bruta, feminina e sensual, mostrando o amor dela por um
homem. As cenas do vestido foram filmadas em apenas 1 dia, em um estúdio em
Londres. A única fonte de luz era a luz solar difusa que brilhava através das
janelas do teto do lugar, o que deu uma aparência que carregava uma crueza que
combinava com o assunto da canção, segundo o diretor de fotografia
Simon Chaudoir.
A cantora teve apenas suas orelhas perfuradas, todo o resto foi feito em outra
pessoa. Os takes "privados" foram capturados pela artista com uma mini
câmera em um segundo momento. As imagens receberam aquele efeito na
pós-produção. Cansado de videoclipes que mostravam cantores apenas olhando
para a câmera e dublando, o diretor sugeriu que Björk fizesse isso apenas em
determinada parte da canção, como se aquela parte em questão fosse uma
revelação dela. Não havia um roteiro específico, então houve muita
improvisação. Infelizmente, o vestido usado no vídeo, que foi desenvolvido por
Alexander McQueen, foi vendido como parte de um leilão, organizado em
junho de 2016. Segundo Björk, um fator decisivo na escolha de vender alguns de
seus figurinos mais icônicos foi a percepção de que os outros vão ser mais
capazes de preservá-los do que ela. Além de que, o dinheiro poderia se
investido em novos projetos em sua carreira, como os vídeos em realidade
virtual.
Fontes: Record Collector, bjorkfr, site oficial, Alien Rock, NME, Kerry
Taylor Auctions.