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Foto: Reprodução |
"Na verdade, as vozes usadas nessa música não foram tão manipuladas, mas capturamos muita coisa para termos bastante material. O Mike Patton é incrível. Eu queria fazer um refrão realmente raivoso, então fiz os arranjos para o coral, que ficaram muito legais, e depois pensei em como organizar as batidas (eternizadas por Rahzel). Foi divertido! Isso me fez pensar em Bohemian Rhapsody, tenho bastante respeito por Freddie. Meu irmão mais novo estava passando por um período meio louco na época que compus Army of Me, que fiz para ele. É como uma irmã mais velha dando um conselho. A mesma coisa aconteceu dessa vez em Where Is The Line, com circunstâncias emocionalmente semelhantes".
Filmado em um estábulo na Islândia, em novembro de 2004, o videoclipe
(dirigido pela artista islandesa Gabríela Fridriksdóttir) propõe o
conceito do caos e a desintegração, e mostra a instabilidade das emoções e uma
espécie de expulsão do próprio corpo.
Björk é representada como alguém que dá
origem a um demônio cercado por um material de textura estranha, que, após uma
dança selvagem (interpretada por Erna Ómarsdóttir), volta a se refugiar
no seio de seu hospedeiro. No final, tudo explode, e ocorre uma mutação em um
ambiente cuja atmosfera é eletrizante.
Fontes: XFM, i-D Magazine, Stereogum, site oficial.