Em reportagem especial para o site da Paste Magazine, o repórter Mark Rabinowitz relatou sua ida a Islândia para mais uma edição do Reykjavík International Film Festival, que aconteceu entre 28/09 e 08/10, e contou um pouco sobre seu encontro com Björk:
"Um
dos benefícios de fazer parte do júri de um festival (além de poder visitar vários lugares), é o de estar entre os convidados, os cineastas e talvez um ou outro artista local conhecido, e foi assim que eu acabei em um jantar com Björk. Claro,
qualquer pessoa que saiba o quanto a Islândia é pequena, espera dar de cara com ela em um pub da esquina, passeando com seu cachorro ou em uma piscina
(os islandeses adoram mergulhar), e um colega meu, que já foi ao RIFF
oito vezes, já até a tinha conhecido! Ela
nos contou histórias sobre como foi mixar as canções de seu novo álbum, e depois nos levou para uma pequena festa de abertura de um festival local
de artes.
Ela disse ter trabalhado com duas engenheiras de som, sendo uma do
Egito - o que é algo bastante raro na indústria da música, e revelou que elas se deixaram levar e acabaram fazendo 35 versões de cada música (até chegarem nas versões finais). Será lançado no mês que vem.
Foi a partir desse momento que eu percebi que na Islândia praticamente não existe essa "cultura da celebridade". Björk estava lá normalmente e ninguém se importou. Suas amigas nos disseram oi e ela nos apresentou, mas ela era simplesmente mais uma de nós, não uma vencedora do prêmio de Melhor atriz no Festival de Cannes. E isso prova que os islandeses não dão atenção a coisas que não são importantes, como o culto à celebridades. Eles gostam dela porque gostam dela (ou não), mas não tem nada a ver com ser famoso. Isso da fama também se estende ao ramo da política, como quando também conhecemos o presidente da Islândia em uma recepção em sua casa. Ele é um grande contador de histórias e, aparentemente, tem seu número disponível na lista telefônica".
Foi a partir desse momento que eu percebi que na Islândia praticamente não existe essa "cultura da celebridade". Björk estava lá normalmente e ninguém se importou. Suas amigas nos disseram oi e ela nos apresentou, mas ela era simplesmente mais uma de nós, não uma vencedora do prêmio de Melhor atriz no Festival de Cannes. E isso prova que os islandeses não dão atenção a coisas que não são importantes, como o culto à celebridades. Eles gostam dela porque gostam dela (ou não), mas não tem nada a ver com ser famoso. Isso da fama também se estende ao ramo da política, como quando também conhecemos o presidente da Islândia em uma recepção em sua casa. Ele é um grande contador de histórias e, aparentemente, tem seu número disponível na lista telefônica".