E lá vamos nós....
Utopia, o 9º álbum de estúdio de Björk lançado em novembro de 2017, foi indicado ao Grammy na categoria de Melhor álbum de música alternativa, ao lado de Arctic Monkeys (Tranquility Base Hotel & Casino), Beck (Colors), David Byrne (American Utopia) e St. Vincent (Masseduction). A premiação acontecerá em 10 de fevereiro.
A islandesa já foi nomeada na cerimônia diversas outras vezes, mas nunca ganhou o famoso troféu:
1994 - Human Behaviour - Best Music Video, Short Form
1996 - Post - Best Alternative Music Performance
1996 - It's Oh So Quiet - Best Music Video, Short Form
1998 - Homogenic - Best Alternative Music Performance
1999 - Bachelorette - Best Music Video, Short Form
2000 - All Is Full of Love - Best Music Video, Short Form
2001 - Overture - Best Pop Instrumental Performance
2001 - I've Seen It All - Best Pop Instrumental Arrangement Accompanying A Vocalist(s)
2002 - Vespertine - Best Alternative Music Album
2005 - Oceania - Best Female Pop Vocal Performance
2005 - Medúlla - Best Alternative Music Album
2008 - Volta - Best Alternative Music Album
2013 - Biophilia - Best Alternative Music Album
2016 - Vulnicura - Best Alternative Music Album
2019 - Utopia - Best Alternative Music Album
Curiosidade: Outros trabalhos de Björk receberam duas indicações adicionais, ambas creditadas aos respectivos diretores de arte e não a ela mesma. Em 2004, Gabríela Friðriksdóttir, Mathias Augustyniak e Michael Amzalag foram indicados na categoria Best Boxed or Special Limited Edition Package por sua contribuição no design do Box comemorativo Family Tree. Da mesma forma, em 2013, Mathias Augustyniak e Michael Amzalag (M/M Paris) venceram na categoria Best Recording Package pela identidade gráfica do projeto Biophilia.
Vencedora de cerca de 135 prêmios ao longo de seus mais de 40 anos de carreira (o 1º álbum "Björk" foi lançado apenas na Islândia ainda em 1977), incluindo um Polar Music Prize, a artista já falou sobre nunca ter vencido nenhum Grammy, em entrevista ao Pitchfork, em 2008:
"Não vou fingir que não ligo para prêmios, mas eu acho que nunca irei ganhar um Grammy. Já fui nomeada antes. Eu acho que é algo muito conservador e que eles, provavelmente, tem um pouco de medo de mim".
Na mesma ocasião ela pontuou:
"Há muita música por aí! E a música tem sido tão abusada (ao longo do tempo). Existem tantas coisas sem emoção e sem sentimento. É uma ferramenta de poder. Sempre senti que era meu papel fazer o inverso, para mantê-la mais emocional!".