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Em posts no Instagram em 2015 e 2017, a artista demonstrou admiração por nossa
Björk se dizendo "obcecada" pelo álbum Vulnicura, e publicando uma foto do
ensaio icônico da islandesa com PJ Harvey e Tori Amos na edição da Q Magazine,
de 1994, em um texto em que criticava o sexismo, e como se dão as formas de
protagonismo e inclusão na indústria da música.
Além disso, ela incluiu na imagem um trecho de uma declaração daquela ocasião
quando as três negaram ao serem perguntadas se sentiam que havia competição
entre elas, com Tori dizendo:
"Nunca! É engraçado como os jornalistas colocam as mulheres umas contra as
outras. Se você pensar em Jimi Hendrix, Jimmy Page e Eric Clapton, verá que
eram muito mais parecidos entre si do que nós. Nós temos peitos, nós temos
três buracos, isso é o que temos em comum. Nós nem tocamos os mesmos
instrumentos. Realmente, me decepciona quando algum tipo de competição tem que
ser fabricada para pequenas mentes e suas fantasias. Isso não dá espaço para
crescermos, nem é um tipo de apoio. Existe espaço para todos no planeta serem
criativos e conscientes sendo sua própria pessoa. Vemos as coisas de pontos de
vista distintos e isso afeta os indivíduos de maneiras diferentes, e acredito
que é algo que deveria ser encorajado. Não uma coisa como: "Dois pares de
peitos já é demais!". Nas rádios dos Estados Unidos, eles falam: "Bem, já
estamos tocando músicas de uma mulher esta semana". Ninguém pensa assim sobre
os homens".