Pular para o conteúdo principal

Exposição Björk Digital em cartaz no Rio de Janeiro


Rio de Janeiro
, chegou a sua vez, mas atenção!


Atualização (14/09): A reabertura do CCBB Rio de Janeiro já tem data marcada. Em 16/09, o espaço volta a funcionar com uma série de medidas de segurança. Infelizmente, a exposição "Björk Digital", por enquanto, não fará parte da programação. O motivo é extremamente compreensível, como explicou a equipe do centro cultural em resposta a uma fã, no Instagram: "Em razão dos protocolos de segurança necessários à prevenção contra o novo coronavírus, a mostra não poderá ser reaberta. Por ser em realidade imersiva, a utilização de equipamentos e óculos de VR usados diariamente na face, é fundamental para que a experiência do visitante seja plena". 
--

Depois de passar por São Paulo e Brasília em temporadas de sucesso, com público de 28,5 mil pessoas e 48 mil visitantes, respectivamente; a exposição Björk Digital chega ao Rio com uma super programação, que está imperdível:

- Videografia remasterizada dos 27 anos de carreira da artista islandesa: Estão inclusos clipes icônicos de todos os álbuns, como os do mais recente Utopia (2017). Exibidos em alta definição na telona da sala de cinema, os itens mais antigos contam com qualidade muito superior a disponível no canal da cantora na internet e nos materiais lançados em DVD, pois foram restaurados dos negativos originais. 
- Conteúdo em realidade virtual de Vulnicura: VRs de 5 canções do álbum - Stonemilker, Mouth Mantra, Quicksand, Family e Notget, além da instalação especial de Black Lake
- O universo de Biophilia: Nesta área, interaja com os aplicativos/instrumentos do lendário disco e projeto educativo de Björk.

Foto: Divulgação (O Globo)

A mostra fica em cartaz na cidade entre 11 de março 18 de maio de 2020, no Centro Cultural Banco do Brasil - 2º andar e térreo

Com entrada gratuita, os ingressos já estão liberados para retirada. Tenha acesso ao seu no site/app da Eventim clicando AQUI, ou na bilheteria do CCBB (mediante disponibilidade). 

Sessões serão realizadas diariamente entre 9 da manhã e 20:30h, exceto às terças.

Visitas mediadas: 
Quarta, Sexta e Domingo - 12h.
Segunda, Quinta e Sábado - 18h.







Em comemoração à chegada da exposição #BjörkDigital no Rio de Janeiro, foi disponibilizado um novo filtro inspirado na máscara que a #Björk está usando nesta foto. Você pode encontrá-lo na página oficial da artista no Instagram, bem ao lado da opção que mostra as publicações em que ela foi marcada. A peça é uma criação do colaborador da islandesa, James Merry. Em publicação nas redes sociais, ele disse que é gratificante continuar essa fusão entre o mundo analógico e o digital, transformando mais uma de suas obras em algo público, que todos podem experimentar. Ele credita o CCBB como um dos responsáveis por tornar possível a realização dessa trilogia de filtros online. Essa máscara foi baseada em orquídeas, penas, ciclos solares e caudas de crustáceos, e apareceu no icônico show #Cornucopia. O nome #Glaukopis é uma homenagem a uma expressão grega antiga, da área de Atenas, cuja as traduções mais comuns são: "olhos brilhantes","olhos cinzentos" e "olhos de coruja". Confira mais informações sobre a mostra da islandesa no Brasil: www.bjork.com.br #bjork
Uma publicação compartilhada por Björk BR (@sitebjorkbrasil) em

"Sempre pensamos nessa obra como inacabada, um trabalho em progresso. O que o público vê em uma cidade, pode não ser o mesmo conteúdo que estará daqui a alguns meses em outra. O que a Björk propõe, é usarmos as novas tecnologias como uma poesia visual. Se temos a realidade virtual, por que não desenvolver uma proposta artística? Se temos tablets, por que não explorar sons, musicologia e composição?", disse o britânico James Merry, diretor criativo da mostra, por telefone em entrevista para O Globo

"A mostra traz equipamentos de realidade virtual de última geração. Não seria possível consegui-los aqui no Brasil. No México, por exemplo, onde tentaram produzir a parte técnica localmente, tiveram que alugar equipamentos em toda a América Latina", explicou Lia Vissotto, diretora da produtora Cinnamon, na mesma publicação. 

Chiara Michieletto, integrante da equipe da cantora, complementou: "A Björk tem controle sobre os detalhes de tudo. Da intensidade da luz à temperatura das salas de exibição, ela se esforça, mesmo de longe, para que tudo esteja o mais próximo possível do que ela e seus parceiros conceberam". 

Paul Clay, diretor do Manchester International Festival (MIF), responsável pela produção técnica da exposição, falou do protagonismo da islandesa em todo o projeto: "Ela participa ativamente. Björk é peça central em todas etapas do processo". 

Informações importantes:
- Sob orientação de Björk, é proibido fotografar no espaço interno.
- A classificação de todo o evento é livre, entretanto para a sessão em realidade virtual apenas acima de 14 anos. Isso se deve às diretrizes dos fabricantes do equipamento utilizado, já que pesquisas realizadas até o momento indicam que pessoas abaixo desta faixa etária podem ser prejudicadas, pois estão em período crítico de desenvolvimento visual. 
- Os ingressos para a experiência dos VRs, só poderão ser adquiridos na bilheteria do CCBB, até 19h. A capacidade é de 25 pessoas a cada 20 minutos.
- Sensações de náusea e desconforto não são incomuns, por isso grávidas, cardíacos, indivíduos com anomalia de visão binocular, labirintite, epiléticas ou com doenças similares devem evitar a sessão. 
- No dia 11/03, às 18h30, no auditório do 3º andar do CCBB, Paul Clay (produtor executivo global da exposição), Chiara Micheletto (manager da Björk) e Lia Vissoto (diretora da Cinnamon, produtora responsável pela mostra no Brasil) conversam sobre as particularidades da montagem do projeto itinerante, que tem tido aclamação mundial. A entrada é gratuita. Haverá uma distribuição de senhas 1 hora antes da palestra na bilheteria física.
- Compartilhe a hashtag #björkccbb nas suas publicações.
- Uma programação paralela sobre a cantora, incluindo rodas de conversas, deve acontecer no CCBB até o fim do período da mostra no Rio. Fique ligadx em nossas redes sociais. 
- Em junho, será a vez de Belo Horizonte. Em breve, divulgaremos mais informações a respeito.

Björk Digital é apresentada no Brasil pelo Ministério da Cidadania e Secretaria Especial da Cultura, patrocinada pelo Banco do Brasil, realizada no CCBB RJ pela Cinnamon Comunicação. 

Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 - Centro. Rio de Janeiro, RJ. 
Contato: Facebook, Twitter e Instagram ou (21) 3808-2020.

Confira o conteúdo da catálogo da exposição, que em breve será vendido pela Loja da Travessa no CCBB Rio, clicando AQUI. A versão física tem capa holográfica e 143 páginas.
--

Siga o Björk BR no Twitter e Instagram: @sitebjorkbrasil.
Assista aos episódios legendados da Websérie Björk clicando AQUI.

Postagens mais visitadas deste blog

Debut, o primeiro álbum da carreira solo de Björk, completa 30 anos

Há 30 anos , era lançado "Debut", o primeiro álbum da carreira solo de Björk : "Esse disco tem memórias e melodias da minha infância e adolescência. No minuto em que decidi seguir sozinha, tive problemas com a autoindulgência disso. Era a história da garota que deixou a Islândia, que queria lançar sua própria música para o resto do mundo. Comecei a escrever como uma estrutura livre na natureza, por conta própria, na introversão". Foi assim que a islandesa refletiu sobre "Debut" em 2022, durante entrevista ao podcast Sonic Symbolism: "Eu só poderia fazer isso com algum tipo de senso de humor, transformando-o em algo como uma história de mitologia. O álbum tem melodias e coisas que eu escrevi durante anos, então trouxe muitas memórias desse período. Eu funcionava muito pelo impulso e instinto". Foto: Jean-Baptiste Mondino. Para Björk, as palavras que descrevem "Debut" são: Tímido, iniciante, o mensageiro, humildade, prata, mohair (ou ango

Saiba tudo sobre as visitas de Björk ao Brasil

Relembre todas as passagens de Björk por terras brasileiras! Preparamos uma matéria detalhada e cheia de curiosidades: Foto: Reprodução (1987) Antes de vir nos visitar em turnê, a cantora foi capa de algumas revistas brasileiras sobre música, incluindo a extinta  Bizz,  edição de Dezembro de 1989 . A divulgação do trabalho dela por aqui, começou antes mesmo do grande sucesso e reconhecimento em carreira solo, ainda com o  Sugarcubes . 1996 - Post Tour: Arquivo: João Paulo Corrêa SETLIST:  Army of Me One Day The Modern Things Venus as a Boy You've Been Flirting Again Isobel Possibly Maybe I Go Humble Big Time Sensuality Hyperballad Human Behaviour The Anchor Song I Miss You Crying Violently Happy It's Oh So Quiet.  Em outubro de 1996, Björk finalmente desembarcou no Brasil , com shows marcados em São Paulo (12/10/96) e no Rio de Janeiro (13/10/96) , como parte do Free Jazz Festival . Fotos:  André Gardenberg, Folhapres

A história do vestido de cisne da Björk

20 anos! Em 25 de março de 2001 , Björk esteve no Shrine Auditorium , em Los Angeles, para a 73º edição do Oscar . Na ocasião, ela concorria ao prêmio de "Melhor Canção Original" por I've Seen It All , do filme Dancer in the Dark , lançado no ano anterior.  No tapete vermelho e durante a performance incrível da faixa, a islandesa apareceu com seu famoso "vestido de cisne". Questionada sobre o autor da peça, uma criação do  fashion   designer macedônio  Marjan Pejoski , disse: "Meu amigo fez para mim".    Mais tarde, ela repetiu o look na capa de Vespertine . Variações também foram usadas muitas vezes na turnê do disco, bem como em uma apresentação no Top of the Pops .  "Estou acostumada a ser mal interpretada. Não é importante para mim ser entendida. Acho que é bastante arrogante esperar que as pessoas nos compreendam. Talvez, tenha um lado meu que meus amigos saibam que outros desconhecidos não veem, na verdade sou uma pessoa bastante sensata. 

Björk responde pergunta enviada por Mitski

Em 2017, Björk respondeu perguntas de alguns artistas para DAZED , incluindo uma enviada por Mitski : M: Quanta confiança você deposita no seu público e o quanto eles importam para você quando está se apresentando ao vivo? Às vezes, quando performo e é óbvio que a plateia está lá apenas para festejar, sinto que existe um muro entre mim e eles, e acabo tendo crises existenciais sobre isso. Eu sei que muito disso tem a ver com o ego, mas quando você pegou um avião para ir até lá e não tem dormido bem há dias, e então faz um show onde nada parece se conectar, é fácil imaginar o que e para quem exatamente você está se apresentando. B: Hmm... Eu acho que é por isso que sempre pedi para tocar cedo! Muitas das minhas músicas são lentas, então mesmo quando estou sendo a headliner de um festival, pergunto se posso me apresentar ao anoitecer. Eu verifico com antecedência a que horas o sol vai se pôr e tento começar meu set ao anoitecer, daí começa a ficar escuro no meio do caminho, então peg

Björk nega história envolvendo o músico argentino Charly Garcia: "Não sei quem é"

O livro "100 veces Charly" compila histórias que ocorreram na vida de Charly Garcia . Um desses relatos foi muito comentado ao longo dos anos. Após uma apresentação da "Volta Tour" na Argentina, o cantor e compositor teria tentado chamar a atenção de Björk em um jantar. Foi relatado que o músico era um grande fã e queria algum tipo de colaboração musical. Estava animado em conhecê-la, e junto de sua equipe descobriu o lugar que ela estaria e foi até lá para tentar tocar com ela e outros músicos argentinos. Pedro Aznar, Gaby Álvarez, Gustavo Cerati e Alan Faena. No entanto, Björk não apareceu de imediato e ficou em seu camarim no Teatro Gran Rex. Algumas horas depois, ela quis sair para comer. Assim, uma longa mesa foi montada para ela, sua equipe e banda. E então os músicos argentinos se juntaram a eles. Apesar das tentativas de Charly de iniciar uma conversa, Björk o teria ignorado completamente, conversando apenas com a amiga islandesa ao lado dela. A história fo