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Björk elogia a abordagem de The Northman

"Eu gostei do que meu amigo Sjón fez em "The Northman". Ele pegou a ascendência Viking e deu-lhe mais complexidade. É claro que o Reino Unido e os Estados Unidos escrevem a história do mundo e sempre falaram mal dos vikings. Acho que talvez seja porque eles foram os únicos que conseguiram parar os ingleses mil anos atrás.

Não quero falar mal dos britânicos, mas acho que vi uma lista online outro dia que dizia que há 17 países no mundo que eles não invadiram. Quantos países eles conquistaram? Centenas de países! Então é um pouco forte e até irônico que eles digam que os vikings eram violentos, mas acho que foi só porque eles foram os únicos que os impediram.

Na verdade, os vikings e todas as culturas daquela época eram meio violentos, sabe? E de certa forma, as pessoas que fugiram da Islândia para a Noruega, estavam fugindo da violência e dos reis. Eles formaram o primeiro parlamento do mundo na Islândia no ano de 930, então a Islândia sempre foi muito antiautoridade, muito antiviolência. Na verdade, agora 1.000 anos depois, somos uma nação sem exército e quase sem violência nas ruas. Temos um assassinato por ano ou nem isso.

Eu estava meio interessada em ter meu amigo, Sjon, escrevendo essa história e ter alguém como Robert Eggers como diretor, que eu sabia que faria uma pesquisa de maior qualidade do que as pessoas em Hollywood estão fazendo".

- Björk em entrevista para WARP Magazine, 2022. 

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