Em nova entrevista para NME, Björk disse que "não consegue nem começar a descrever" sua felicidade por Kate Bush dominar as paradas de sucesso novamente com o hit de 1985, "Running Up That Hill".
Lembrando como os críticos homens desprezavam Bush como artista e espelho da experiência feminina enquanto saudavam "caras do rock" cantando sobre "peitos, cerveja e abuso de heroína", ela sentiu que "escrever do ponto de vista de uma mulher era considerado uma forma de arte menor":
"Sempre fiquei bastante ofendida com a frequência com que escreviam sobre Kate Bush como se ela fosse louca ou uma bruxa maluca – ou eu como sendo um elfo maluco. Somos produtoras. Eu escrevi todas as minhas partituras por 20 anos, sabe!
Não estou me gabando, só estou dizendo isso porque as pessoas ainda querem que eu seja um elfo ingênuo. Se fôssemos homens, seríamos levadas mais a sério. Finalmente, a geração Z pode imaginar a produção musical de uma mulher ou o mundo de uma mulher, e não lhes parece insano ou algo que tem que ridicularizar ou ter medo.
Definitivamente, não quero que as mulheres assumam [o controle de tudo]. Estou muito feliz em fazer 50/50! Vamos fazer 50% de "cervejas e peitos" e 50% de outras coisas. Eu vou me contentar com isso!".