Björk sempre viu paralelos na mistura de novos elementos na música com o que é dito tradicional:
"Me parece muito familiar. No álbum "Fossora", há também uma música com coral. Eu acredito que a cultura do coral da Islândia é provavelmente uma das coisas mais islandesas que existem!
Em cada vila há um coral. Muitos compositores da Islândia escreveram música para coros.
Eu gosto de ter coisas muito islandesas, e ser muito, muito islandesa e sentir esse tipo de autenticidade da Islândia correr por mim e pelo meu trabalho.
Ao mesmo tempo, quero fazer parte da conversa que está acontecendo em 2022 e ser uma musicista global.
Eu acho que é perigoso quando as pessoas estão fazendo música ou algo cultural que é sobre raízes. Isso isola [a música] em algum tipo de "ideia de museu", onde ela se torna um monumento de algo que passou há muito tempo.
Eu tento ser vibrante e parte da conversa atual. Sinto que podemos ter um pé nas raízes e estar conectados a isso, enquanto nosso outro pé está em qualquer ano do atual momento".
- Björk em entrevista ao Double J, 2022.