- Seus figurinos em shows estão cada vez mais elaborados. É um desafio cantar vestindo uma roupa que pode não ser exatamente confortável ou isso te ajuda com sua performance?
"Acho que depende do show que estou fazendo. Em shows orquestrais, não me mexo tanto, fico principalmente parada em um só lugar. Geralmente, não há recursos visuais.
Então, a gente tenta fazer um vestido bem grande (risos) para que eu não tenha que me movimentar tanto. É também um tipo de tradição da orquestra de cordas.
Os vestidos podem ser enormes, mas eles são realmente confortáveis. Faz sentido? Mas eu não seria capaz de subir escadas ou coisas do tipo, o que não faço.
Tenho outro show em curso que se chama "Cornucopia", que é muito diferente. Há 28 telas que se abrem e se fecham. Neste, tenho que subir e descer escadas e percorrer todo o palco. Então, escolho um tipo diferente de roupa.
Quando faço um show de uma hora e meia ou 2 horas, digo não a muitas coisas, especialmente se forem pesadas ou restringirem meus movimentos ou meus pulmões. Nos videoclipes, posso usar algo desconfortável.
Acho que em fotos pode parecer que estou usando algo assim, mas, na maioria das vezes, são tecidos bastante leves. Pode ser um momento em que aceito coisas que são desconfortáveis".
- Björk em entrevista para Elle Brasil, 2022.
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Foto: Santiago Felipe.