"Fiz um atalho para explicar minha música aos jornalistas. Meu álbum anterior, "Utopia", é uma ilha nas nuvens. Quando digo isso às pessoas, elas ouvem o disco imaginando isso e talvez entendam mais rapidamente.
Quando falo de cogumelos, estou falando mais de clarinetes, imaginando animais na terra, como toupeiras que cavam túneis, comem cogumelos e raízes. Esse é o som que eu queria criar em "Fossora".
Quando falo com engenheiros de som sobre um "álbum de cogumelo", eles entendem. É assim que nos comunicamos, principalmente entre músicos e técnicos. "Você pode me fazer soar como cinco elefantes? Algo muito pesado!". "Ok!". É um atalho útil.
Talvez as pessoas pensem: "Ah, Björk usou drogas psicodélicas por cinco meses para seu álbum!". Não! A droga neste álbum era champanhe nas noites de sexta-feira. E cappuccinos, claro".
- Björk em entrevista ao "Les Inrockuptibles", novembro de 2022.