Mesmo antes da pandemia mudar o ritmo de agendas de shows ao vivo, Björk já havia repensado sua vida na estrada:
"Tento ficar mais tempo quando levo um show a alguma cidade. Visito menos lugares, tanto pelo meio ambiente quanto por mim e minha equipe. Isso significa que podemos nos conectar melhor a cada lugar e conhecê-lo, encontrar nosso café favorito ou qualquer outra coisa assim.
É mais como uma interação orgânica do que aquele jeito "old-school" e bastante patriarcal de turnê, onde a gente fazia cinco cidades em uma semana. Não traz o melhor das pessoas. É como uma competição de resistência. Sempre tento fazer o oposto, apenas dois shows por semana. Sinto que há mais chances de ser emocionalmente generosa.
Daí quando as pessoas vão ao show, posso dar tudo o que tenho. Não estou apenas cansada depois do concerto anterior. Sinto uma certa responsabilidade sendo minha própria chefe".
- Entrevista ao The West Australian, Fevereiro de 2023.