"Quando componho, estou reunindo músicas até que pareçam representar um álbum. Eu só escolho aquelas que parecem um novo começo.
Sinto que há músicas suficientes de Björk no mundo. E, na verdade, existem músicas suficientes no mundo! É fácil permanecer a mesma. O desafio é mudar e crescer.
Todos nós, como seres humanos, passamos por períodos traumáticos ou dramáticos. Temos que começar tudo de novo. Quando recomeçamos, acho que é da natureza humana dizer: "Da próxima vez, não vou cometer todos esses erros e tudo vai ser perfeito".
Quando Björk se aposentar da música, quais momentos ela identificará como "perfeitos" – ou o mais próximo disso que a natureza humana permitir?
"Uau, isso é estranho! Meu Deus, não sei. Simplesmente nunca penso sobre as coisas nesses termos. Talvez quando eu tiver 80 anos eu pense assim (risos). Estarei sentada em uma cadeira de balanço, com um copo de conhaque e só pensando em coisas assim".
- Entrevista ao The West Australian, Fevereiro de 2023.