"Na carreira de musicista, sempre existe aquele momento em que a gente volta da turnê, exaustos por ter tocado as mesmas músicas por meses, com a sensação de ter ido até o fim do que queríamos transmitir. Daí vem um período que para mim dura entre um e dois anos, quando não se sabe o que fazer a seguir.
É aí que me sinto mais livre! Apelo à minha parte "adolescente" para encontrar as primeiras pistas, que me ajudem a desvendar o enigma que está adormecido em mim. Isso pode passar por uma cor específica, uma playlist que acabei de criar...
Aos poucos, adiciono novos elementos seguindo esse instinto. Então, muito mais tarde, deixo a "menina adolescente" em mim chamar a "editora" que vem purificar tudo isso".
- Björk em entrevista para Número, Março de 2023.