Com flautas, arranjos de coral, imagens da natureza e antigas histórias místicas, a presença física avassaladora de Björk no show "Cornucopia" parece reafirmar o poder da música como uma força primordial para a sobrevivência humana.
"Eu adoraria receber o crédito por isso", ela diz com uma risada. "Mas temos que dar a autoria disso tudo para a humanidade! Não sei quando começamos a tocar flauta ou a cantar juntos.
Existem opiniões diferentes entre antropólogos sobre quando foi, mas sinto que sempre se tratou de espiritualidade, conexão com a natureza e nosso lugar em um grupo, com os outros seres com os quais nos relacionamos.
Em especial, a música sempre, mais do que as palavras ou mais do que as ações, soube explorar essa espiritualidade, ou esse tipo de mistério do existir. Acho que todos concordamos nisso!
A música tem esse papel em todas as nossas vidas. Acho que sempre teve e que sempre terá!".
- Entrevista ao Sidney Morning Herald, fevereiro de 2023.