Pular para o conteúdo principal

5 motivos para não perder a exposição Björk Digital em São Paulo


Como já noticiamos aqui, a exposição Björk Digital virá ao Brasil em uma temporada de dois meses no Museu da Imagem do Som, em São Paulo. Entre 18* de junho e 18 de agosto, a mostra estará nas instalações do Espaço Redondo e do Espaço Expositivo do centro cultural, com uma série de atividades interativas que prometem captar a emoção do público, como já aconteceu com os mais de 400 mil visitantes nos últimos 3 anos, nos 12 países que receberam o projeto!

A abertura para o público geral será no dia 19/06*.

Você ainda está em dúvida se deve comparecer ou não? O Björk BR separou uma lista com 5 motivos para não perder a vinda do trabalho audiovisual da islandesa ao nosso país: Em outras palavras, o próprio conteúdo!

1. Sessão de cinema 

Tão famosos quanto as canções de Björk são seus clipes lendários! A obra assinada por ela em colaboração com diretores renomados, conquistou muitas pessoas e revolucionou a música pop nos últimos 26 anos, e está na programação da exposição da cantora. Mas qual o atrativo de se assistir algo já disponível em DVD e na internet? A restauração dos arquivos originais em ótima qualidade! Parece mentira, mas, infelizmente, os clipes de Björk até hoje não foram liberados oficialmente em nada aproximado a isso, já que a artista nunca lançou um Blu-Ray com os curtas. 30 videoclipes da carreira solo da islandesa foram escolhidos para exibição remasterizados em alta resolução, com áudio 5.1 para serem acomodados nas telonas. Imperdível, hein! São eles:

01. Human Behaviour
02. Venus as a Boy
03. Big Time Sensuality
04. Army of Me
05. Isobel
06. It's Oh So Quiet
07. Hyperballad
08. Possibly Maybe
09. I Miss You
10. Jóga
11. Bachelorette
12. Hunter
13. Alarm Call
14. All Is Full of Love
15. Hidden Place
16. Pagan Poetry
17. Cocoon
18. It's in Our Hands
19. Oceania
20. Who Is It
21. Triumph of a Heart
22. Where Is the Line
23. Earth Intruders
24. Declare Independence
25. Wanderlust
26. Crystalline
27. Moon
28. Mutual Core
29. Lionsong
30. Tabula Rasa

*provavelmente os vídeos restantes em 2D do álbum Vulnicura (2015) e os de Utopia (2017) também serão incluídos. 

2. Vídeos em realidade virtual

Além da música, uma das grandes aventuras de Björk nos últimos tempos tem sido o desenvolvimento de vídeos em realidade virtual. Mais uma vez pioneira, foi ela quem estreou e mais explorou o recurso na indústria fonográfica, ao também se apresentar na primeira transmissão ao vivo em realidade virtual na história, transmitida diretamente do Japão no YouTube, e que resultou no VR de Quicksand, e quando apareceu como um avatar em uma conferência de imprensa. Devido a repercussão, é claro que não poderia faltar na exposição! 5 das 9 canções vulneráveis do álbum Vulnicura (2015), ganham um toque ainda mais pessoal com a interação do público com os VRs. Promovendo a catarse coletiva, os visitantes de cada sessão são convidados a ficarem juntos desfrutando das imagens e do som das diferentes ambientações das produções de StonemilkerMouth MantraNotgetQuicksand, e Family, que transportam o público diretamente da bela paisagem islandesa para regiões do imaginário da cantora. Uma experiência imersiva emocionante bem na sua frente para nunca mais esquecer!

3. Black Lake

Além dos VRs, a sala de Black Lake, que em 2015 esteve no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), conta com uma instalação sonora e visual recriando o universo do local das filmagens.

4. O universo do projeto educativo Biophilia

Há quase uma década, nas gravações do álbum Biophilia, um dos marcos na carreira de Björk, foram criados instrumentos/aplicativos (veja AQUI) especialmente para o projeto. O público da exposição terá a oportunidade de conferir tudo isso em um espaço que explora não só o conteúdo multimídia, como também discute a interação da música com a natureza e a tecnologia. Ferramentas essas que foram essenciais para a realização do projeto icônico lançado em 2011, revelado não só em forma de um álbum e de uma turnê, como também de forma educacional. Na época, em algumas das cidades das apresentações, o objetivo era também inspirar, desenvolver a criatividade, incentivar e apresentar a música e a ciência para crianças de 10 a 12 anos, por meio de novas tecnologias através de uma série de oficinas. O que fez do programa inovador, por romper com os modos tradicionais de ensino. Com o apoio de Björk, o projeto floresceu em colaboração com pesquisadores da Universidade da Islândia, e professores nas escolas de Reykjavik. Por lá, o curso é construído em torno de uma grade curricular com recursos básicos que constroem um conhecimento baseado em um nível mais intuitivo e sustentável. No resto do mundo, a ideia é no futuro continuar a oferecer um percurso educacional único e personalizado de acordo com as especificidades dos locais visitados, para que também possam ser oferecidos a instituições das regiões.


5. Fãs

Essa celebração da música de Björk tem sido bastante aguardada, e o nome é mais do que apropriado! Admiradores de todo o Brasil irão em alguns dias da exposição, que tem crescido e ganhado novas atividades nas últimas edições, inclusive DJsets e shows da cantora (o que, infelizmente, não é o caso do Brasil 😔). Quer oportunidade melhor que essa para conhecer essa galera e quem sabe fazer planos para os próximos concertos da cantora pelo mundo? Além disso, o MIS é um atrativo por si só (; Provavelmente, deve rolar a venda de alguns itens de colecionador por lá! Bora aproveitar!

Curiosidade: Segundo informações da The 3rd Space Agency, parte do time de colaboradores de Björk, o material em realidade virtual será lançado para download em breve, para que as pessoas possam reviver a experiência da exposição em suas próprias casas, com o uso de equipamentos já disponíveis no mercado. Informações oficiais devem ser divulgadas em breve!


E aí, curtiu? A venda de ingressos antecipados para a primeira semana da exposição (19 a 23 de junho) está esgotada, mas não se preocupe! Os tickets das datas restantes já estão disponíveis no site e aplicativo da Ingresso Rápido. Os valores são de R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia-entrada).

Às terças, as entradas para a exposição são gratuitas e podem ser retiradas na recepção do MIS! Saiba mais AQUI.

Horários: Terças a sábados, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 10h às 19h. 
Permanência de até duas horas após a última entrada.
Classificação: 14 anos

Museu da Imagem e do Som – MIS
Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo-SP | (11) 2117 4777 |
www.mis-sp.org.br
Estacionamento conveniado: R$ 18 (com carimbo da Recepção do MIS)

Informações importantes:

Como a exposição utiliza óculos de realidade virtual, as seguintes regras e recomendações devem ser seguidas:

>> limite máximo de 25 pessoas a cada 20 minutos;

>> por medida de segurança, o acesso livre à exposição apenas é permitido a partir de 14 anos. Isso se deve às diretrizes dos fabricantes do equipamento de Realidade Virtual (RV), já que pesquisas realizadas até o momento indicam que menores de 14 anos estão em período crítico de desenvolvimento visual e a utilização de tais equipamentos pode gerar prejuízos; menores de 14 anos somente poderão acessar a exposição acompanhados dos pais ou responsáveis e mediante autorização escrita destes, uma vez cientes dos riscos;

>> sensações de náusea e desconforto não são incomuns, por isso grávidas, cardíacos, pessoas com anomalia de visão binocular, labirintite, epiléticas ou com doenças similares devem evitar a experiência.

>> Duração estimada da experiência: 80 minutos.

>> É proibido fotografar ou filmar no espaço expositivo.

>> O ingresso é válido somente para o horário selecionado no ato da compra. O visitante deve chegar 15 minutos antes para realizar o check-in. Excedido esse horário, sob nenhuma hipótese será possível ingressar na exposição, e não haverá reembolso.

>> Não é permitido acessar a exposição com bolsa ou mochila, que deve permanecer no guarda-volumes (gratuito).

>> Não é permitida a troca de ingresso para outra data ou sessão. Não há reembolso.

--

Para quem visitar a exposição, o MIS distribuirá um folder especial (sujeito a disponibilidade), que se transforma em um pôster, com textos da Björk, do Zeca Camargo (jornalista, apresentador e fã da cantora desde 1992) e Cleber Papa (diretor cultural do MIS). Tire a fotografia do pôster em sua casa e compartilhe com as hashtags #BjörkNoMis e #BjörkDigital e não deixe de confirmar sua presença no evento oficial no Facebook clicando AQUI.

Uma programação paralela sobre Björk, incluindo rodas de conversas, deve acontecer no MIS até o fim da mostra no Brasil. Fique ligado nas redes sociais do Björk BR!

“Sempre acostumados a nos admirar com cada evolução musical e artística que Björk nos apresenta – que são, de fato, pequenas grandes revoluções –, não nos damos conta de que ela, na mesma medida em que nos traz todas essas novidades, também oferece uma questão ligeiramente perturbadora: para onde vai o futuro?”– Zeca Camargo 💗

Nos vemos lá!



Postagens mais visitadas deste blog

Debut, o primeiro álbum da carreira solo de Björk, completa 30 anos

Há 30 anos , era lançado "Debut", o primeiro álbum da carreira solo de Björk : "Esse disco tem memórias e melodias da minha infância e adolescência. No minuto em que decidi seguir sozinha, tive problemas com a autoindulgência disso. Era a história da garota que deixou a Islândia, que queria lançar sua própria música para o resto do mundo. Comecei a escrever como uma estrutura livre na natureza, por conta própria, na introversão". Foi assim que a islandesa refletiu sobre "Debut" em 2022, durante entrevista ao podcast Sonic Symbolism: "Eu só poderia fazer isso com algum tipo de senso de humor, transformando-o em algo como uma história de mitologia. O álbum tem melodias e coisas que eu escrevi durante anos, então trouxe muitas memórias desse período. Eu funcionava muito pelo impulso e instinto". Foto: Jean-Baptiste Mondino. Para Björk, as palavras que descrevem "Debut" são: Tímido, iniciante, o mensageiro, humildade, prata, mohair (ou ango

Saiba tudo sobre as visitas de Björk ao Brasil

Relembre todas as passagens de Björk por terras brasileiras! Preparamos uma matéria detalhada e cheia de curiosidades: Foto: Reprodução (1987) Antes de vir nos visitar em turnê, a cantora foi capa de algumas revistas brasileiras sobre música, incluindo a extinta  Bizz,  edição de Dezembro de 1989 . A divulgação do trabalho dela por aqui, começou antes mesmo do grande sucesso e reconhecimento em carreira solo, ainda com o  Sugarcubes . 1996 - Post Tour: Arquivo: João Paulo Corrêa SETLIST:  Army of Me One Day The Modern Things Venus as a Boy You've Been Flirting Again Isobel Possibly Maybe I Go Humble Big Time Sensuality Hyperballad Human Behaviour The Anchor Song I Miss You Crying Violently Happy It's Oh So Quiet.  Em outubro de 1996, Björk finalmente desembarcou no Brasil , com shows marcados em São Paulo (12/10/96) e no Rio de Janeiro (13/10/96) , como parte do Free Jazz Festival . Fotos:  André Gardenberg, Folhapres

A história do vestido de cisne da Björk

20 anos! Em 25 de março de 2001 , Björk esteve no Shrine Auditorium , em Los Angeles, para a 73º edição do Oscar . Na ocasião, ela concorria ao prêmio de "Melhor Canção Original" por I've Seen It All , do filme Dancer in the Dark , lançado no ano anterior.  No tapete vermelho e durante a performance incrível da faixa, a islandesa apareceu com seu famoso "vestido de cisne". Questionada sobre o autor da peça, uma criação do  fashion   designer macedônio  Marjan Pejoski , disse: "Meu amigo fez para mim".    Mais tarde, ela repetiu o look na capa de Vespertine . Variações também foram usadas muitas vezes na turnê do disco, bem como em uma apresentação no Top of the Pops .  "Estou acostumada a ser mal interpretada. Não é importante para mim ser entendida. Acho que é bastante arrogante esperar que as pessoas nos compreendam. Talvez, tenha um lado meu que meus amigos saibam que outros desconhecidos não veem, na verdade sou uma pessoa bastante sensata. 

Björk responde pergunta enviada por Mitski

Em 2017, Björk respondeu perguntas de alguns artistas para DAZED , incluindo uma enviada por Mitski : M: Quanta confiança você deposita no seu público e o quanto eles importam para você quando está se apresentando ao vivo? Às vezes, quando performo e é óbvio que a plateia está lá apenas para festejar, sinto que existe um muro entre mim e eles, e acabo tendo crises existenciais sobre isso. Eu sei que muito disso tem a ver com o ego, mas quando você pegou um avião para ir até lá e não tem dormido bem há dias, e então faz um show onde nada parece se conectar, é fácil imaginar o que e para quem exatamente você está se apresentando. B: Hmm... Eu acho que é por isso que sempre pedi para tocar cedo! Muitas das minhas músicas são lentas, então mesmo quando estou sendo a headliner de um festival, pergunto se posso me apresentar ao anoitecer. Eu verifico com antecedência a que horas o sol vai se pôr e tento começar meu set ao anoitecer, daí começa a ficar escuro no meio do caminho, então peg

Björk nega história envolvendo o músico argentino Charly Garcia: "Não sei quem é"

O livro "100 veces Charly" compila histórias que ocorreram na vida de Charly Garcia . Um desses relatos foi muito comentado ao longo dos anos. Após uma apresentação da "Volta Tour" na Argentina, o cantor e compositor teria tentado chamar a atenção de Björk em um jantar. Foi relatado que o músico era um grande fã e queria algum tipo de colaboração musical. Estava animado em conhecê-la, e junto de sua equipe descobriu o lugar que ela estaria e foi até lá para tentar tocar com ela e outros músicos argentinos. Pedro Aznar, Gaby Álvarez, Gustavo Cerati e Alan Faena. No entanto, Björk não apareceu de imediato e ficou em seu camarim no Teatro Gran Rex. Algumas horas depois, ela quis sair para comer. Assim, uma longa mesa foi montada para ela, sua equipe e banda. E então os músicos argentinos se juntaram a eles. Apesar das tentativas de Charly de iniciar uma conversa, Björk o teria ignorado completamente, conversando apenas com a amiga islandesa ao lado dela. A história fo