Pular para o conteúdo principal

Cornucopia, o show mais elaborado da carreira de Björk, volta em 2022

O show Cornucopia finalmente ganhou data para voltar aos palcos. A islandesa retoma o espetáculo já no início de 2022. A apresentação mais recente havia acontecido em Dezembro de 2019, durante uma etapa por arenas na Europa.

Agenda:
26/01: Shrine Auditorium, Los Angeles.
29/01: Shrine Auditorium, Los Angeles.
01/02: Shrine Auditorium, Los Angeles.
05/02: Chase Center, San Francisco.
08/02: Chase Center, San Francisco. 

Agora cuida de gravar isso, mulher!

Clique AQUI e AQUI para informações sobre ingressos.  


Cornucopia é o concerto mais elaborado de toda a carreira de Björk. Ela trabalhou com uma equipe super especial, incluindo a premiada cineasta, roteirista e diretora Lucrecia Martel; e o colaborador e co-diretor criativo de longa data, James Merry. O resultado final é uma combinação entre o mundo digital e a experiência teatral. Além do visual impressionante, outro destaque é a mixagem ao vivo dos arranjos e vocais da artista, que aparecem de uma forma bastante imersiva. 

Em maio de 2020, o Light Sound Journal publicou uma entrevista com a equipe de áudio do show. O bate-papo foi sobre as técnicas dos microfones da produção, incluindo depoimentos do engenheiro de som John Gale. Segundo a matéria, existem planos para que o concerto passe por outros países, incluindo Islândia, Rússia e Austrália. Quando for seguro, é claro. Em 2020, Björk disse ao jornal Fréttablaðið que tinha planos de levar o show também para o Japão. Além de Cornucopia, ela também estará na estrada com a turnê Orkestral logo depois, a partir de fevereiro. Saiba mais clicando AQUI.  

Foto: Santiago Felipe. 

Postagens mais visitadas deste blog

Saiba tudo sobre as visitas de Björk ao Brasil

Relembre todas as passagens de Björk por terras brasileiras! Preparamos uma matéria detalhada e cheia de curiosidades: Foto: Reprodução (1987) Antes de vir nos visitar em turnê, a cantora foi capa de algumas revistas brasileiras sobre música, incluindo a extinta  Bizz,  edição de Dezembro de 1989 . A divulgação do trabalho dela por aqui, começou antes mesmo do grande sucesso e reconhecimento em carreira solo, ainda com o  Sugarcubes . 1996 - Post Tour: Arquivo: João Paulo Corrêa SETLIST:  Army of Me One Day The Modern Things Venus as a Boy You've Been Flirting Again Isobel Possibly Maybe I Go Humble Big Time Sensuality Hyperballad Human Behaviour The Anchor Song I Miss You Crying Violently Happy It's Oh So Quiet.  Em outubro de 1996, Björk finalmente desembarcou no Brasil , com shows marcados em São Paulo (12/10/96) e no Rio de Janeiro (13/10/96) , como parte do Free Jazz Festival . Fotos: ...

Sindri Eldon explica antigo comentário sobre a mãe Björk

Foto: Divulgação/Reprodução.  O músico Sindri Eldon , que é filho de Björk , respondeu as críticas de uma antiga entrevista na qual afirmou ser um compositor melhor do que sua mãe.  Na ocasião, ele disse ao Reykjavík Grapevine : "Minha principal declaração será provar a todos o que secretamente sei há muito tempo: que sou melhor compositor e letrista do que 90% dos músicos islandeses, inclusive minha mãe".  A declaração ressurgiu no Twitter na última semana, e foi questionada por parte do público que considerou o comentário uma falta de respeito com a artista. Na mesma rede social, Sindri explicou:  "Ok. Primeiramente, acho que deve ser dito que isso é de cerca de 15 anos atrás. Eu era um idiota naquela época, bebia muito e estava em um relacionamento tóxico. Tinha um problema enorme e realmente não sabia como lidar com isso. Essa entrevista foi feita por e-mail por um cara chamado Bob Cluness que era meu amigo, então as respostas deveriam ser irônicas e engraçadas...

Björk comenta cada uma das faixas do álbum Fossora

A carreira de  Björk  é como uma longa descida ao inesperado. Em entrevista ao  The Atlantic , a artista islandesa desabafa sobre seu poderoso novo álbum, "Fossora". Confira a tradução completa: Após seus três primeiros discos solo, "Debut", "Post" e "Homogenic", ela passou por outras fases surpreendentes. Hoje, seu trabalho pode ser visto como "menos pop" do que costumava ser, mas a própria Björk não pensa nesses termos. Durante o bate-papo, ela discordou daqueles que dizem que suas coisas dos anos 90 eram mais divertidas: "Talvez eles se lembrem de si mesmos em algum clube usando ecstasy, enquanto tocavam três remixes seguidos. No geral, os beats por minuto, a quantidade de frieza, a quantidade de algo experimental, a quantidade de "açúcar pop", a quantidade de momentos sérios e autorreflexivos... Acho que na verdade, tudo tem sido a mesma coisa em todos os meus álbuns". Essa interpretação faz algum sentido quando ...

Björk e a paixão pelo canto de Elis Regina: "Ela cobre todo um espectro de emoções"

"É difícil explicar. Existem várias outras cantoras, como Ella Fitzgerald , Billie Holiday , Edith Piaf , mas há alguma coisa em Elis Regina com a qual eu me identifico. Então escrevi uma canção, Isobel , sobre ela. Na verdade, é mais uma fantasia, porque sei pouco a respeito dela".  Quando perguntada se já viu algum vídeo com imagens de Elis, Björk respondeu:  "Somente um. É um concerto gravado no Brasil, em um circo, com uma grande orquestra. Apesar de não conhecê-la, trabalhei com ( Eumir ) Deodato e ele me contou várias histórias sobre ela. Acho que tem algo a ver com a energia com a qual ela canta. Ela também tem uma claridade no tom da voz, que é cheia de espírito.  O que eu gosto em Elis é que ela cobre todo um espectro de emoções. Em um momento, ela está muito feliz, parece estar no céu. Em outro, pode estar muito triste e se transforma em uma suicida".  A entrevista foi publicada na Folha de São Paulo , em setembro de 1996. Na ocasião, Björk divulgava o ...

Debut, o primeiro álbum da carreira solo de Björk, completa 30 anos

Há 30 anos , era lançado "Debut", o primeiro álbum da carreira solo de Björk : "Esse disco tem memórias e melodias da minha infância e adolescência. No minuto em que decidi seguir sozinha, tive problemas com a autoindulgência disso. Era a história da garota que deixou a Islândia, que queria lançar sua própria música para o resto do mundo. Comecei a escrever como uma estrutura livre na natureza, por conta própria, na introversão". Foi assim que a islandesa refletiu sobre "Debut" em 2022, durante entrevista ao podcast Sonic Symbolism: "Eu só poderia fazer isso com algum tipo de senso de humor, transformando-o em algo como uma história de mitologia. O álbum tem melodias e coisas que eu escrevi durante anos, então trouxe muitas memórias desse período. Eu funcionava muito pelo impulso e instinto". Foto: Jean-Baptiste Mondino. Para Björk, as palavras que descrevem "Debut" são: Tímido, iniciante, o mensageiro, humildade, prata, mohair (ou ango...